Linhas de pesquisa
As infecções fúngicas representam um desafio crescente para a saúde pública mundial, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Nas últimas décadas, o aumento na incidência e na gravidade dessas infecções tem evidenciado a urgência de novas abordagens terapêuticas.
Dentre as infecções fúngicas invasivas, destacam-se as causadas por Candida spp., seguidas por Cryptococcus spp. e Aspergillus spp.. O arsenal terapêutico atualmente disponível para o tratamento dessas doenças é limitado, e muitos fármacos apresentam alta toxicidade, baixa biodisponibilidade, resistência fúngica crescente e elevado custo. Esse cenário reforça a necessidade de descobrir e desenvolver novas alternativas antifúngicas, mais eficazes e seguras.
​
Os produtos naturais, como compostos derivados de plantas e microrganismos, têm se mostrado fontes promissoras de moléculas bioativas com potencial antifúngico. Paralelamente, o avanço da tecnologia farmacêutica tem permitido o aperfeiçoamento da farmacodinâmica e farmacocinética desses compostos, por meio de técnicas inovadoras como o encapsulamento em micro e nanopartículas poliméricas.
​
No Laboratório de Quimioterapia Antifúngica (LQA), dedicamo-nos à pesquisa de novas estratégias terapêuticas voltadas para o controle e tratamento das micoses. Nosso objetivo é compreender os mecanismos de ação dos agentes antifúngicos e desenvolver soluções que ampliem a eficácia e a segurança dos tratamentos disponíveis.
​
Diante desse propósito, o LQA estrutura suas atividades em três principais linhas de pesquisa:
-
Desenvolvimento e reposicionamento de fármacos
-
Busca por novos alvos antimicrobianos
-
Síntese e aplicação de sistemas carreadores de fármacos
​
Essas frentes de investigação se complementam, unindo ciência básica e aplicada na busca por inovações que contribuam para o enfrentamento das infecções fúngicas e para o avanço da quimioterapia antifúngica no Brasil.
​

